sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O made in china de cada dia

Em Portugal costuma-se dizer (leiam com o salgado sotaque lusitano): “No Brasil nada se cria, tudo se copia”. Discordando dos nossos patrícios d'além mar, eu acho que o adequado é “cópia”; sim, “cópia”, uma vez que a palavra de ordem hoje neste é a pirataria.
Não querendo ser moralista - quem nunca comprou uma mercadoria falsificada que atire a primeira pedra – mas vamos combinar que esta fora do controle! Ver filmes piratas é aceitável, bem como comprar aquela tranqueirinha que vai quebrar em cinco minutos só para fazer a alegria dos pequenos e porque não aquele óculos de sol que vai durar um dia só? Mas sinceramente me choco ao ouvir certas pessoas falarem que compraram perfume, maquiagem, tênis e artigos afins na banca debaixo do viaduto.



Meus caros, a coisa “tá feia” para todos mas vamos nos amar um pouquinho,afinal sofrer algum tipo de intoxicação ou problemas ortopédicos destes produtos é não é nada improvável - isso não pensando no pior.
Eu sei eu sei, é absolutamente tentador comprar aquele Made in China feito por um escravo subnutrido em Pequim quase que de graça, mas tomando por base os últimos recalls e o aumento substancial de clínicas de ortopedistas e dermatologistas você deveria pensar duas vezes antes de engolir aquele “muto balato, muto balado” do coreano da 25 de março e gastar um pouquinho mais nas comprar para não gastar depois com médicos. Como dizia nossas avós: o barato pode sair caro.

Erídamo E. d'Aquila

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